quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O trânsito é meu, é seu, nosso

Na EMEF Giuseppe Garibaldi estamos ensaiando uma paródia para a culminância do Projeto Trânsito. Ela foi criada em 2011 pelos alunos da Escola Professor José Vieira Corte, de Brusque, SC.


O trânsito é meu, é seu, nosso também.
É nosso dever cuidar, placas, faixas respeitar
Com o trânsito colaborar
Com pequenas coisas podemos salvar
Toda hora, todo dia, meu desejo é mudar.
Esse trânsito maluco que não para de matar.
 Conscientização em primeiro lugar.
Olhar para os lados antes de atravessar
Cheque o sinal antes de você passar
Fazendo isso vamos zelar.
O trânsito.......
Conscientizar uhu, uhu
 Colaborar, uhu, uhu,
 Não adianta só querer fazer, temos que agir assim vamos vencer.
E um trânsito melhor vamos ter....
Com certeza vamos ter
As consequências disto
Vão ser melhores do que são
Cuidando do que é nosso e prestando atenção.
 Entre nessa, não diga não.
O trânsito é......
Só depende de você, cumprir o seu dever.
Nunca é tarde demais, o trânsito é você quem faz, ie , ie, ie,
 O trânsito é......
O trânsito é meu, é seu, nosso também.
É nosso dever cuidar, placas, faixas respeitar
Com o trânsito colaborar
 Com pequenas coisas podemos salvar
Toda hora, todo dia, meu desejo é mudar.
 Trânsito maluco que não para de matar.
Conscientização os lados antes de atravessar
Cheque o sinal antes de você passar
 Fazendo isso vamos zelar.
O trânsito.......
Conscientizar uhu, uhu
Colaborar, uhu, uhu,
 Não adianta só querer fazer, temos que agir assim vamos vencer.
 E um trânsito melhor vamos ter....
Com certeza vamos ter As consequências disto
Vão ser melhores do que são
Cuidando do que é nosso e prestando atenção.
Entre nessa, não diga não.

sábado, 8 de outubro de 2016

Um campo fértil para a inovação - Luciano Meira

Em entrevista a Revista A Rede, Luciano Meira fala sobre inovação na educação:

...

Uma coisa fundamental sobre inovar pedagogicamente a escola é que não só os pedagogos o farão. Não eles sozinhos… A educação é um problema muito complexo pra ter uma visão fatiada. Por isso fazem sentido os investimentos que têm multiplicidade de olhares, a partir de design, tecnologia, educação e negócios.

...

Hoje conteúdo não é problema. A quantidade de conteúdos digitais é enorme. A gente não sabe é utilizá-los. A questão é mais a organização dos conteúdos, é criar experiências em torno de um currículo que faça sentido. Por exemplo: a gente incentiva os jovens a usar a Wikipedia e como a gente não tem a experiência de usar aquilo lá, o que eles vão fazer é uma cópia do conteúdo, exatamente como se fazia com a Barsa. Então, você não fez nada, só trocou a mídia. Se a inovação não promover a emergência de um valor sustentável para a mudança de um comportamento de um grupo, então é só produzir mudança. E mudança não é nada. Até o tempo pode produzir mudança. Se você deixar o tempo correr, você vai ter mudança. Mas não é mudança apenas que a gente quer. A gente quer mudança com inovação.

...

Eu vejo muitas prefeituras contratando tudo que é de robótica sem saber absolutamente o que se quer com aquilo. Todo fundamento da minha pedagogia é baseado na ludicidade. Foi o que eu estudei a vida inteira. Mas ludicidade não é botar brinquedo na mão dos meninos. É criar um ambiente de engajamento, de imersão experiencial que gere uma espécie de prazer desejante em relação ao conhecimento. Se você não tem isso, o que você vai fazer é encantar alguns meninos que vão seguir carreira. Essa não é a função da escola. E se for só pra brincar, é muito mais barato ter um tanque de areia, né?

Leia mais:
http://www.arede.inf.br/luciano-meira/

++
http://www.inovaeduca.com.br/images/opiniao/arquivos/inovacao_na_escola.pdf

Como implementar inovação na escola em um mundo impulsionado pela tecnologia - Luciano Meira

A palestra “Como implementar inovação na escola em um mundo impulsionado pela tecnologia”, levou a uma entrevista concedida pelo professor Luciano Meira no Inova Educa 3.0. Destaco algumas ideias:

“A missão da escola não deveria ser ensinar, mas criar cenários de aprendizagem baseados em diálogo e diversão. A sala de aula enrijece o aprendizado e, da forma como foi concebida, a escola impõe um modelo que não incentiva a criatividade e dá pouco espaço para que o professor promova transformações. A escola tem que ser mais divertida”.

"A inovação na escola não passa necessariamente e exclusivamente pela tecnologia. Inovação é tudo aquilo que atende o desejo e muda o comportamento de uma audiência. A organização social da escola não incentiva a criação de novos modelos de educação. A tecnologia também ajuda, mas somente se for empregada de forma adequada para esta audiência, como o desenvolvimento de jogos digitais educacionais. É preciso entender como usar a tecnologia para motivar esta geração a aprender".

"As escolas ainda sofrem de uma inércia resultante de uma arquitetura muito antiga. A escola ainda mantem uma estrutura secular que foi concebida para padronizar certos comportamentos nos alunos, mas acabou introduzindo muitos elementos que deixou a instituição rígida demais. A missão da escola não deveria ser ensinar, mas criar cenários de aprendizagem baseados em diálogo e diversão."

"As instituições precisam ter um compromisso com a formação humana e social. Há um grande descompasso entre o que a escola julga ser sua missão, que é ensinar, e o que deveria ser sua verdadeira missão, que é criar ambientes de aprendizagem."

"Ela tem que criar espaços de aprendizagem além da sala de aula. Uma lan house pode oferecer um ambiente de aprendizagem mais interessante e que alcance melhores resultados. A inovação deve ser implementada para tornar o processo de aprendizado mais eficaz. Os educadores e gestores das escolas devem participar ativamente deste processo identificando e praticando comportamentos que fomentem a inovação. A sala de aula enrijece o aprendizado e, da forma como foi concebida, a escola impõe um modelo que não incentiva a criatividade e dá pouco espaço para que o professor promova transformações. A escola deveria perguntar aos alunos o que gostariam de aprender e não somente impor conteúdos. A escola inovadora tem que ser mais divertida."

Saiba mais:
http://revistapontocom.org.br/entrevistas/entrevista-com-luciano-meira

Precisamos mudar o DNA da educação - Luciano Meira

Luciano Meira, professor de psicologia da UFPE e especialista em games educacionais, apresentou suas ideias na terceira edição da Série de Diálogos O Futuro se Aprende, promovido pelo Instituto Inspirare, Porvir e pela Fundação Telefônica.

Ele apresentou o panorama sobre a escola que se quer para o século 22 – 22 sim, porque o século 21 já começou há mais de uma década e é preciso olhar para frente.

Em vez de transmitir conhecimento, escola deve se ater ao seu novo DNA: diversão, diálogo, desafio, narrativa, aventura. Em vez de insistir em paradigmas como transmissão, absorção, retenção, reprovação e controle, ela deverá se preocupar com um novo tipo de DNA.

“A missão da escola, o seu DNA constitutivo parece estar o ensino. Isso não produz a reciprocidade da aprendizagem. Nós estamos usando as metáforas erradas”.

O seu contato com jovens e com tecnologias educacionais o fez perceber que existe um descompasso importante entre o que os alunos esperam da escola e o que ela lhes oferece. Para o pesquisador, os livros em duas dimensões não são mais capazes de dar conta das necessidades dos alunos, que vivem em um mundo em que já é possível manipular realidades de seis dimensões, como em jogos como o Kinect.

Este descompasso, de acordo com Meira, é provocado pelos “arranjos” travados da escola, que se verificam tanto em aspectos infraestruturais quanto nas relações entre as pessoas que compõem o ambiente educacional. “Os arranjos têm sido os mesmos, apesar das tecnologias. Eu me refiro principalmente aos arranjos discursivos que desautorizam o diálogo.”

No lugar desse modelo que tem se mostrado ineficaz, Meira sugere que a escola se abra à diversão, mas não uma diversão que passe apenas pelo engraçado, mas que incentive os alunos a serem autores do seu aprendizado. “Nós queremos encantamento, surpresa, curiosidade”, diz ele.

Games na educação - Learning games: os novos jogos digitais para educação

Compartilho a palestra Learning games: os novos jogos digitais para educação, com o Luciano Meira, Ph.D. em educação matemática pela Universidade da Califórnia e mestre em psicologia cognitiva, atua como professor adjunto de psicologia na UFPE, professor colaborador do mestrado em design de artefatos digitais do CESAR, bolsista de pesquisa em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora do CNPq e coordenador de ciência e inovação da Joy Street.

Ele fala sobre a história dos jogos digitais para a educação no campo do ensino escolar, fortemente marcada pela excesso de pedagogia, escassez de game design e abandono ideativo dos usuários finais.

Entre suas ideias destaco as premissas utilizadas para questionar e hackear a sala de aula e seus arranjos sociais tradicionais. a fim de construir narrativas que se articulam para capturar o imaginário dos jovens e seus professores.

Games Educativos: YouTube Gaming

O YouTube Gaming pode ser um bom aliado na educação. Criado pelo Google como uma plataforma voltada para games, eu encontrei um espaço privilegiado para pensar jogos na educação.

Além de assistir a vídeos, como no YouTube original, é possível acompanhar transmissões ao vivo de partidas e seguir os seus youtubers favoritos. A ferramenta de busca do site também foi modificada em relação ao YouTube original para atender a lógica do mundo dos games. Dessa forma, quando alguém procurar por "call", por exemplo, não encontrará entre os resultados menções à música "Call Me Maybe", da cantora Carly Rae Jepsen. No lugar, ele será levado apenas a links relacionados ao game "Call of Duty".

Junto do YouTube Gaming, o Google também lançou um novo sistema para que youtubers façam streaming de demonstrações de games. É possível compartilhar um link único da exibição. "O YouTube Gaming foi construído para ser totalmente sobre seus games e jogadores favoritos, com mais vídeos do qualquer outro lugar."

Embora seja voltado a gamers de forma ampla, com destaque para canais de grandes desenvolvedoras e jogos de apelo comercial, o portal também pode ser utilizado por professores e alunos interessados em explorar a relação entre jogos e educação.

A ferramenta de streaming, por exemplo, pode ser usada para elaborar aulas-jogo. Outra dica é incentivar os alunos a gravar vídeos e compartilhá-los na plataforma. Além disso, o YouTube Gaming já reúne diversos vídeos sobre games na sala de aula, gamificação e outros assuntos relacionados ao dia a dia de alunos e professores.

Para saber mais:
https://www.institutoclaro.org.br/blog/youtube-gaming-pode-ser-um-bom-aliado-do-educador/

http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2015/08/google-libera-youtube-gaming-o-youtube-dos-games.html