domingo, 27 de maio de 2007

::Frase do dia::


"Cheguei à conclusão que não podemos tratar o assunto inclusão como um problema, mas sim como um desafio e prefiro acreditar que como educadora serei capaz de contribuir"


sábado, 26 de maio de 2007

::NADA NA LÍNGUA É POR ACASO::

Nada é por acaso! Mas 'por acaso' encontrei este artigo de Marcos Bagno publicado na revista Presença Pedagógica em setembro de 2006.

Fundamentos teóricos para minhas 'suposições'...

"Quando o assunto é língua, existem na sociedade duas ordens de discurso que se contrapõem: (1) o discurso científico, embasado nas teorias da Lingüística moderna, que trabalha com as noções de variação e mudança; e (2) o discurso do senso comum, impregnado de concepções arcaicas sobre a linguagem e de preconceitos sociais fortemente arraigados, que opera com a noção de erro."

Qual será meu posicionamento? Para saber mais sobre o assunto e fundamentar sua opinião, leia o artigo na íntegra, clicando aqui.

::Internet na escola: a solução dos problemas?::


O artigo A internet no banco escolar de Gonçalo Junior na Revista Pesquisa FAPESP faz algumas considerações interessantes. Transcrevo algumas:


>> A democratização da internet pode ter reflexos bem mais importantes no
desempenho dos estudantes das escolas públicas do que se imagina.


>> Fazer do computador e da internet objetos integrados para o aprendizado escolar é uma coisa possível, viável e necessária faz algum tempo.


>> As formas de utilizá-la devem ser determinadas pela intenção pedagógica do professor.


>> “Se a escola não levar a internet à sala de aula, os alunos a levarão. Já faz alguns anos que presencio meus filhos, cursando ensino fundamental, fazerem pesquisa na internet e trabalhos em equipe a distância, via programa de comunicação instantânea. E não era a escola que pedia para eles fazerem dessa forma, nem eu os incentivava; era algo natural e óbvio para eles.” Rometo Tori


>> “Até para dar uma aula com lousa e giz é preciso planejar. A lousa não ensina por si só. Nem a internet.”


>> Um grande diferencial da internet em educação é a interatividade (...) Não faz sentido colocar o aluno em frente ao browser e esperar que preste atenção numa aula expositiva.”


>> “O que se propõe é que haja uma mudança nos paradigmas educacionais, uma vez que as transformações provocadas pela revolução digital exigem uma mudança de percepção dos educadores em relação à aprendizagem, uma nova postura e uma nova forma de ensinar em que o aluno tem um papel ativo e o professor assume o papel de mediador”


>> Existem três grandes frentes positivas para o uso da internet em sala de aula: o acesso a todo tipo de informação, a troca de dados com colegas e especialistas e a publicação de material produzido pelos próprios alunos.


>> A combinação dessas características permite ter um ensino centrado no aluno, no qual ele se torna responsável por coletar, validar e organizar a informação, desenvolver suas habilidades de comunicação e aprender fazendo, produzindo, seu próprio material.


>> “Essas frentes preparam o aluno para a sociedade atual, em que todos devem ser produtores de conhecimento, e não simplesmente absorvedores.”


>> A internet apresenta uma vantagem crucial se comparada a outras mídias, como os impressos, o rádio ou a TV: o imenso potencial de interatividade inerente à estrutura hipertextual


Os tópicos acima expressam meus pensamento e é por eles que eu luto diariamente!


Imagem: FotoSearch

quarta-feira, 23 de maio de 2007

::Estímulo equivocado::

O Editorial do Jornal Zero Hora de 22/05/2007 retrata meu ponto de vista sobre a polêmica possibilidade de nossos alunos receberem para estudar. Tomo a liberdade de registrar o texto na íntegra.

"A intenção manifestada pelo governo federal de contemplar estudantes de 5ª a 8ª séries já beneficiados pelo Bolsa-Família com um estímulo em dinheiro quando passarem de ano pode até fazer sentido, mas é inadequada e descabida.

Ao relegar a um plano secundário as contrapartidas que eram exigidas pelo antigo Bolsa-Escola, entre as quais estavam o desempenho em sala de aula, o atual governo contribuiu para descaracterizar o incentivo.

Premiar, portanto, quem deveria espontaneamente se esforçar para ser aprovado, entre outras razões pelo fato de sua família estar recebendo dinheiro público para manter os filhos na escola, seria um contra-senso, com elevadas chances de dar margem a problemas graves.

O país registrou uma conquista impensável até há alguns anos, de levar praticamente todos os brasileiros em idade escolar para a sala de aula. O avanço, porém, não garantiu a manutenção de padrões de qualidade, fato que precisa ser enfrentado de imediato para não continuar prejudicando parcelas importantes dos que estão em fase de aprendizagem.

Entre os indicadores que reforçam a falta de eficiência do ensino público, estão os elevados índices de evasão da escola e de reprovação, que precisam dar margem a alternativas capazes realmente de atacar esses problemas. Mesmo nesse quadro, a premiação em dinheiro para quem passar de ano é inaceitável.

Uma das razões, obviamente, é que poderia levar ao desestímulo quem se esforça hoje para ser aprovado, independentemente de premiação específica. Outra é o fato de essa pretensão ampliar as chances de pressão por parte dos pais sobre os professores para que aprovem até mesmo alunos com rendimento insatisfatório, devido ao interesse financeiro.

Os elevados índices de repetência são uma das chagas educacionais para a qual o setor público ainda não encontrou respostas eficazes. A solução, porém, está longe de ser a aventada agora. Na busca, o governo não deve abrir mão de ênfase à qualificação, o que implica maior valorização dos professores e formas que apelem à criatividade, não ao mero assistencialismo, para incentivar alunos carentes a progredirem no aprendizado. "

Fonte: Jornal Zero Hora

segunda-feira, 21 de maio de 2007

::Inclusão e Tecnologias Assistivas::


O que é inclusão?
Para Maria Teresa Mantoan, uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, "É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós ".
Mas como incluir?
Entre os muitos caminhos necessários para se chegar a inclusão, a informação é um meio poderoso de se "entender e reconhecer o outro". Se conheço e compreendo as necessidades que os outros têm, consigo conviver e contribuir para o seu desenvolvimento.
Daí a importância de divulgar trabalhos como o blog Sindrome de Down, Inclusão e Tecnologias Assistidas, das professoras Marilia, Neiva e Marli , alunas do Curso de Especialização Tecnologias em Educação da PUC -RIO. Elas estão desenvolvendo um Seminário Virtual sobre Inclusão e Tecnologias para portadores de deficiências com Síndrome de Down.
Além de uma riquíssima fonte de informação, o blog é uma poderosa ferramenta para a interação sobre o assunto, oportunizando a troca de idéias, relatos de experiências e um debate sobre o tema.
Visite e participe! Clique aqui para conhecer o blog Sindrome de Down, Inclusão e Tecnologias Assistidas.

sábado, 19 de maio de 2007

::Frase do dia::


"Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem."

Karl Kraus

Imagem em FotoSearch

::A moderna tecnologia::

Estou virando fã da Débora Didonê. Na sua coluna, do dia 16/05/2007, na seção Impressão Digital da Revista Nova Escola, ela propos: "quando pensei em escrever esta coluna, queria proporcionar aos leitores um olhar menos receoso ao processo de informatização na escola, na linguagem dos alunos e, por que não, de nossas vidas."

Porém, a coluna traz alguns contrapontos significativos quanto ao papel da tecnologia em nossas vidas e de que forma ela está interferindo em nossas relações. Destaco o final do trabalho:

"Um de nossos principais defeitos é enxergar as coisas como se estivessem separadas umas das outras. Se passarmos a pensar no que fazemos todos os dias, a cada passo que damos, talvez tudo fique mais claro. A tecnologia utilizada na Educação não anda sozinha, ela depende da Ciência, que é feita de fenômenos absolutamente naturais. Pensar no que o meu uso da tecnologia causa no meu estilo de vida e, por conseqüência, no ambiente que habito, no planeta que habito, talvez seja o primeiro passo a ser dado antes mesmo de aprender a ligar um computador. E pensar em como repercutir positivamente no ambiente com o uso que faço do computador é sem dúvida um caminho para ligá-lo com mais consciência do que eu quero para mim, para o próximo e para o mundo."

Para saber tudo o que ela coloca, clique aqui, e leia o artigo na íntegra.

Dica: “Ciência e tecnologia, onde está a mentira?”

Fonte: Revista Nova Escola

::Só o bom professor salva::


Parece receita mágica? Mas não é! O artigo do professor LUIS CARLOS DE MENEZES, na revista Nova Escola, aponta a qualidade na formação dos professores como um fator importante na busca pela qualidade na educação.

"Para deixarmos de ser campeões na desigualdade, um programa de aperfeiçoamento da formação inicial e em serviço deve não só considerar isso mas ter muita clareza sobre qual formação queremos promover. Não basta ser letrado, matemático ou historiador nem saber os fundamentos filosóficos da Educação. É preciso também conhecer a escola e conviver com professores experientes, que atuem como tutores e sejam remunerados para tal. Isso é tão óbvio quanto reconhecer que anatomia teórica e psicologia infantil são importantes, mas não suficientes para formar cirurgiões e pediatras. Eles precisam de uma vivência prática numa residência médica supervisionada. Infelizmente, nossos jovens têm de procurar muito para encontrar cursos em que, além de receberem uma boa base cultural, possam entrar em contato com a realidade das escolas de Educação Básica e, nelas, aprender a alfabetizar ao lado de uma boa alfabetizadora e a ensinar Matemática ou História com bons mestres, numa espécie de "residência pedagógica."

O artigo é imperdível, e encontra-se online no site da revista. Para ler na íntegra, clique aqui.

::Dicas para lidar com o computador e a Internet::


Você está procurando dicas para ajudar no seu trabalho com o computador e no uso da Internet? O site Educarede traz o "Bê-a-bá da Internet".
São dicas para ajustar seu computador, como criar sua página na Internet, facilitar sua navegação, ter mais segurança e privacidade, além de dicas para trocar mensagens e exercer a cidadania.

Gostou? Então visite o site .

Fonte: Educarede
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::Webinvestigação – explorando sites de busca::


Pesquisar na Internet exige habilidades diferentes daquelas que utilizamos na sala de aula para pesquisar em livros. O site Educarede traz uma ótima dica na seção "Ensinar com Internet":

" Realizar uma busca na Internet é uma ação que exige paciência e concentração para não se perder pelos milhares de endereços e seus hiperlinks, que oferecem variadas opções de percursos.

Trata-se de uma atividade própria do atual contexto digital da sociedade. Diferentemente do livro — em que há uma predominância da leitura linha a linha, da primeira até a última página da obra —, a Internet permite traçar infinitos caminhos não-lineares.

Ao trabalhar o procedimento de busca em sala de aula, o professor passa a valorizar o ensino e a aprendizagem da habilidade de pesquisa na Web. Como encontrar aquilo que se procura sem ceder à tentação de clicar em chamadas atraentes que nada têm a ver com o objetivo da pesquisa? É necessário interpretar as informações recebidas."

Ficou interessado? Então entre no site e conheça a proposta de trabalho apresentada! Clique aqui.


Fonte: Educarede
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terça-feira, 8 de maio de 2007

::Blog: Comunicação, Informação e Ética::


"Nunca em qualquer outra época da humanidade houve tamanha quantidade de comunicação, troca e acesso a informação como na era da Internet. Comunicação é tudo e tem sido muito bem exercitada por uma quantidade cada vez mais crescente de usuários da Internet."

É o que nos diz ANTONIO MENDES DA SILVA FILHO, Doutor em Ciência da Computação (UFPE), no artigo Blog: Comunicação, Informação e Ética da Revista Espaço Acadêmico.
O artigo nos fala sobre o crescimento dos blogs que, em abril de 2007, já chega a 70 milhões. Entretanto, o crescimento começa a desacelerar.

"O ser humano, por natureza tem uma grande necessidade de comunicação e essa característica se acentua com as facilidades atuais da Internet, maior acesso a telefonia fixa e celular. A Internet tem redesenhado a forma pela quais as pessoas interagem e tem acesso a informações.

(...)

O blog é um meio de comunicação que permite a expressão do autor e sua comunicação com seus leitores numa interação dinâmica. Mas, ao mesmo tempo que o blog se constitui em mais uma alternativa de informação e comunicação, ele também requer um código de ética para que a liberdade de expressão não seja cerceada nem o comportamento excêntrico impeça a comunidade de trocar informações e experiências.


Comunicação é tanto arte quanto necessidade humana que o humano precisa aprender a usar para apreciar a ‘beleza’ da comunidade."


Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

Fonte: Revista Espaço Acadêmico

sábado, 5 de maio de 2007

::Olimpíada Brasileira de Matemática::

Foi-se a época em que olimpíada na escola se resumia à (para alguns, torturante) atuação em jogos de basquete, handebol e demais esportes. Há algum tempo, o conteúdo visto em sala de aula também ganha espaço no pódio como meio de estimular os alunos a testar seus conhecimentos e, por que não, levá-los a sentir mais prazer pelos estudos. Já estão abertas as inscrições para a terceira edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), dividida em duas fases, cujas provas incluem de simples equações a desafiantes exercícios de geometria.

A participação dos alunos na Olimpíada de Matemática é voluntária e, com a expectativa de aumento no número de inscrições, os organizadores apostam na disposição dos estudantes em passar horas debruçados sobre uma porção de problemas para resolver. Do ano passado para cá, acredita-se que o número de inscrições vá aumentar de 10 milhões para 16 milhões. "É muito bom ver que cada vez mais alunos se interessam por Matemática", diz, com convicção, a presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), Suely Druck, organizadora do projeto.

Para que os professores se afinem com a abordagem da prova, as escolas inscritas recebem um livro com um banco de questões de Matemática para ser usado em sala de aula. "Não se tratam de fórmulas prontas, mas de atividades que estimulam os alunos a raciocinar", diz Suely.
Segundo a organizadora, o livro fez diferença. "Um exemplo é a cidade de Governador Valadares (MG), que, no ano passado, com o suporte desse banco de questões, recebeu cinco bolsas de estudos e, antes disso, só havia conquistado menções honrosas", conta.

Os últimos 2 mil alunos premiados na Obmep ganharam bolsas de estudo do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), onde se aprofundam em Matemática em cursos aos fins-de-semana ou a cada 15 dias. "Alguns exercícios que eles fazem são dados até em universidades", diz Suely. "Quando os alunos moram a mais de mil quilômetros do centro de treinamento, pagamos estadia para que não percam os grupos de estudo." Professores de todo o Brasil podem ter acesso ao material do estágio no site da Obmep, ou mandar um e-mail para obter orientações sobre como trabalhar o conteúdo na escola. Entre os professores, 120 profissionais têm direito a programas de aprimoramento no Impa. Durante 10 dias, na sede do Instituto no Rio de Janeiro, participam de palestras, mesas redondas e oficinas na área de Matemática.

Inscrições e organização

As inscrições para a 3ª Olimpíada de Matemática devem ser feitas até o dia 18 de maio pelas próprias escolas, que indicam o número de alunos participantes. As vagas estão abertas para alunos de 5ª e 8ª série e também do Ensino Médio. As provas da primeira fase serão aplicadas no dia 14 de agosto e a premiação está prevista para dezembro. Confira o calendário.

Fonte: Revista Nova Escola

::Vermelho Como o Céu::

A coluna Impressão digital do site da revista Nova Escola apresentou uma maravilhosa coluna, escrita por Débora Didonê no dia 02/05/2007 , sobre a quebra de paradigmas na sala de aula.

Reflita também:

"Hoje peço licença para falar não exatamente de tecnologia, mas da quebra de paradigmas na sala de aula. Afinal, isso também faz parte do processo de incorporação da linguagem digital em um planejamento pedagógico. Ao sair do cinema ontem à noite, depois de assistir ao filme italiano “Vermelho Como o Céu”, de Cristiano Bortone, senti-me inspirada para falar do desvencilhar-se do que é tomado como certo e abrir-se para a experimentação, para a busca de algo mais, para o encontro com as inúmeras possibilidades de se dar a mesma aula.

(...)

Pensar que a escola precisa de uma megaestrutura para proporcionar aos alunos novas experiências é um paradigma, sim, quando isso impede o professor de seguir adiante, de ousar, de tentar oferecer atividades novas aos seus alunos. Mirco precisou de um simples gravador para descobrir seu talento. Mas teve de enfrentar as imposições de uma escola presa a paradigmas para desenvolvê-lo."

Você quer conhecer a história do menino Mirco? Clique aqui.

Fonte: Revista Nova Escola

::Carta da Terra::

Recebi este link do meu "nobre colega" Elói:


A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade que seja justa, sustentável e pacífica.

Ela diz o que devemos fazer para cuidar do mundo: respeitar a natureza, os direitos humanos, providenciar para que todos tenham o que necessitam para viver e empenhar-se para viver sempre em paz e harmonia.

Defende a idéia de sermos cidadãos do planeta de nos importarmos com todo e qualquer ser vivo e com o presente e futuro da Terra. E que todos os povos da Terra são irmãos e compartilham a
responsabilidade de preservar e melhorar o mundo em que vivemos.

É um material belo em conteúdo e imagens. Vale a pena conferir:

>> http://www.earthcharterinaction.org/resources/files/cartadaterra.pdf